Para ser considerado como um sistema de automação industrial é necessário que se tenha um conjunto de equipamentos e tecnologias capazes de fazerem com que uma máquina ou processo industrial trabalhem de maneira automática, isto é, havendo a mínima ou nenhuma intervenção humana, ou seja, de operadores.
De forma resumida, a automação é realizada através de sistema eletromecânicos ou computadorizados que controlarão as funções, mecanismos ou equipamentos de um processo.
Na atualidade, a automação exige cada vez mais a integração de diversas áreas de tecnologia, tais como: elétrica, eletrônica, informática, mecânica, pneumática, hidráulica, química, física, entre outras.
O papel humano em um sistema de automação é reservado à programação, parametrização ou supervisão do sistema para que trabalhe de acordo com os parâmetros e configurações desejados.
Nos últimos tempos o termo automação começou a ser empregado de maneira errônea, pois passou a ser utilizado para se referir a computadores e dispositivos que facilitam a troca de de dados e informações e é ai que está um dos problemas conceituais. Ter instrumentos de medição não significa um processo automático, mas coleta de alguma informação do processo ou equipamento de maneira digital e automática.
Se na sua indústria os processos possuem alta tecnologia, mas necessitam de intervenção constante do operador no controle do processo, então, o seu processo é automatizado ou e não automático.
Uma automação, qualquer que seja, precisa que sejam realizadas medições e comparações para que o processo ou equipamento seja capaz de trabalhar sozinho e se auto-regular, o que inclui paradas automáticas em caso de falhas e emergências.
Logo, um conceito básico de automação é a ideia é acrescentar à máquina ou processo algum "tipo de inteligência" - sem confundir com IA (inteligência artificial) para que ela execute sua tarefa de modo mais eficiente e com vantagens econômicas e de segurança.
A automação industrial traz como benefícios a melhor relação custo benefício de investimento, o aumento da produtividade, padronização de produtos e segurança na substituição do homem em atividades de risco.
Estes são apenas alguns conceitos básicos e o objetivo aqui é esclarecer de maneira simples a diferença entre aplicações e conceitos operacionais.
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Fernando Mariano, é Engenheiro Eletrônico e Telecomunicações, desenvolvedor de sistemas supervisórios, programador de CLP e projetista de sistema de automação. Especialista em processos de tratamentos térmicos no setor de alimentação animal.
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